Os gigantes EKRANOPLANOS, uma herança da Guerra Fria que
pode tornar-se um popular meio de transporte.
Numa base abandonada às margens do Mar Cáspio, na Rússia,
encontram-se os restos de uma das mais interessantes e impressionantes
experiências secretas da Guerra Fria: Os EKRANOPLANOS
Inventados pelo russo Rostislav Alexeyev (1916-1980),
pode-se dizer que os EKRANOPLANOS são "Barcos que voam",
aproveitando-se do "efeito solo", que permite que eles voem sobre o
mar a uma altura média de 3 metros.
O nome Ekranoplano teve origem na expressão russa Ecranniy,
que significa "efeito solo".
Estes gigantes podem alcançar velocidades de até 800 km/h
sobre a superfície da água, permitindo transportar grandes quantidades de
carga, com menor consumo de combustível que um avião convencional.
Mas não foi esta a principal característica que inspirou as
pesquisas secretas russas. Como os Ekranoplanos voam quase na "linha da
água", eles tornam-se invisíveis a qualquer sistema de Radar (mesmo os
mais modernos).
Sua capacidade de carga seria também um ótimo meio de
transportar tropas para ataques-surpresa, ou então levar mísseis até o ponto de
lançamento.
A Rússia executou uma série de projetos desde os anos 50 até
90.Talvez se a Guerra Fria não tivesse existido, os Ekranoplanos seriam hoje o
meio de transporte intercontinental mais comum do Planeta.
O maior protótipo, o KM, conhecido como "Montro do Mar
Cáspio"
A Boeing já anunciou pesquisas nesta área. Em 2008, a Rússia também anunciou a retomada
dos Projetos de Ekranoplanos, e como já é detentora de praticamente toda a
tecnologia nesta área, saiu na frente novamente. Seu modelo BE-2500 é um
desenvolvimento do Modelo KM, com mais de 100 metros de comprimento (50% maior
que um Boeing Jumbo 747).
"333" />
Muito interessante Luciano. Já tinha lido a respeito desses monstros, mas como funcionaria em meio a uma tempestade?
ResponderExcluirParabéns pelo blog!
Abraço!
Pablo
Excelente questionamento.
ExcluirVou pesquisar a respeito.
O que sei é que URSS construiu um modelo menor que inclusive andava em terra.
Abraço!