quinta-feira, 25 de junho de 2009

MORRE MICHAEL JACKSON, O ÍCONE MÁXIMO DA CULTURA POP!

Foi com surpresa que o mundo recebeu a notícia da morte de Michael Jackson, o maior artista da cultura pop de todos os tempos, nesta quinta-feira, dia 25 de junho. O cantor e compositor sofreu uma parada cardíaca em casa e chegou em coma ao hospital da Universidade da Califórnia. Michael é indiscutivelmente a figura mais completa do entretenimento.
Sua morte marca o fim de uma era. O norte-americano que se tornou conhecido em todo o mundo nos anos 60 com o grupo musical formado com seus irmãos, o Jackson Five, deixou a banda para dar início à carreira solo aos 13 anos de idade. Michael não teve uma infância comum, o que marcou profundamente sua personalidade.

A partir dos anos 80, Michael conseguiu algo que nenhuma outra pessoa tinha feito antes: ultrapassar as fronteiras raciais na cultura e se tornar um ídolo de massas em escala global. Ele foi inovador não apenas para a música pop, mas também para a dança, os vídeo clipes, os shows, os concert movies, e a indústria musical - especialmente no que diz respeito ao seu poder de venda de álbuns e singles.
Além disso, Michael abriu uma nova era na relação entre os artistas da música e as grandes marcas patrocinadoras de cultura, gerando novos parâmetros comerciais e de ações de marketing em todo o planeta. Mais que tudo isso, Michael influenciou movimentos culturais diversos como a própria cultura do hip hop e do rap, que nasceu e existia independentemente dele nos Estados Unidos, mas que, a partir de Michael, tomou uma dimensão inédita, jamais imaginada por ícones do estilo como Afrika Bambaataa, Run DMC e Public Enemy. Além disso, o músico criou novos passos de break dance, como o inesquecível moon walk. Em se tratando de Michael Jackson, superprodução era a palavra de ordem.
No caso dos vídeos musicais, o músico (e obviamente seus produtores e diretores de clipes) inauguraram uma nova fase em que roteiro, enquadramentos de câmera, imagem, figurino, maquiagem, luz e efeitos especiais tinham um cuidado e uma importância jamais vistos. O cantor também foi influente para a moda. Suas roupas e acessórios (chapéus, sapatos, meias, calças, camisas, jaquetas – muitos vezes cheios de brilhos e tachas -, eram uma perfeita mistura de estilos punk, new wave, hip hop e soul) se disseminaram pelo mundo.
Nos anos 80, obter um destes objetos era a glória dos fashionistas e fãs do cantor. Assim, Michael construiu sua imagem de rei do pop, uma categoria própria que, para seus amantes, jamais foi arranhada, nem mesmo pelos escândalos de sua vida privada, amplamente disseminados pela mídia global nos últimos anos.

Depois de Michael, nenhum outro artista foi capaz de tomar sua coroa. Mesmo Madonna, uma estrela pop mundialmente conhecida – e provavelmente a maior figura do showbizz mundial atual -, jamais alcançou a aura messiânica de Michael e nunca gerou a histeria fanática que o cantor provocava por todo o mundo. Como bem disse Ed Motta em entre vista à Globonews nesta noite, Michael era um “Mozart Soul” inigualável.

Isolado em sua Neverland, local onde teriam ocorrido casos de pedofilia, Michael perdeu o contato com a realidade com o passar do tempo. Era como um homem que se recusava a crescer. Depois de ter a falência financeira anunciada e de ver sua carreira ir por água abaixo após os julgamentos sobre abuso de menores, Michael planejava a retomada efetiva de seu trono na turnê This is it, que tinha nada menos do que 50 shows marcados em Londres.
Apesar de uma série de boatos sobre os próximos espetáculos e sobre seu atual estado de saúde, o mistério sobre a turnê era absoluto. Ninguém sabia o que aconteceria. E agora, muito provavelmente, nunca saberemos ao certo.
(Fonte: Blog Volume/ClicRBS)

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